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terça-feira, 3 de março de 2015

RACHEL JOYCE e TIM DON - Grandes exemplos de humildade em campeões de verdade

Quase seis meses ausente da atividade física.
Haviam duas semanas que eu começara a fazer alguma coisa.
Uma corrida de leve, um pedal indoor, mountain bike urbano.
Eis que, de repente, a gripe me pegou. A garganta inflamou.
Logo no final de semana do Triathlon Internacional de Santos.
Eu gostaria de ter ido ao simpósio.


Nomes de peso estariam competindo por aqui, como o tricampeão do Ironman do Hawaii, o australiano Craig Alexander, o britânico Tim Don, tetra campeão inglês de triathlon, Campeão Mundial Júnior e de Sprint Triathlon e com 3 participações em Olimpíadas, além da também britânica Rachel Joyce, multicampeã em distância Ironman em diversas provas pelo mundo além de um vice-campeonato e um terceiro lugar no Ironman do Hawaii, além de vários top10 no Mundial, todos pertencentes ao recém criado Team Bravo, da Coca-Cola, que ainda tem os brasileiros Fabio Carvalho, Guilherme Manocchio, Thiago Vinhal e Diogo Sclebin entre as feras.


Além de ter perdido o simpósio, onde admito que queria mesmo tirar fotos com as feras, acabei perdendo a largada da prova, só tendo chegado por lá pelos lados da Conselheiro Nébias perto do final da categoria profissional.

Encontrei vários amigos, tiramos algumas fotos, acompanhei alguns atletas de bike e no final, o relato da maioria dos atletas é que havia sido um grande domingo, perfeito para a prática do triathlon, com a temperatura amena e pouco vento, facilitando a diminuição do tempo na distância de vários atletas.

 

Bom mesmo foi saber que nos top 10 masculino tivemos a presença de dois atletas da cidade. O campeão Marcus Fernandes, que já havia vencido em 2014, e o atleta de Mogi radicado em Santos Fábio Carvalho, sexto colocado na prova.
Marquinhos fez uma prova perfeita, imprimindo o ritmo na etapa de natação, abrindo praticamente 1 minuto do grupo de atletas que vieram em seguida. No pedal, com uma média horária de quase 45km/h, Marquinhos entregou a bike saindo para a corrida com uma vantagem tranquila que lhe deu uma margem de segurança para finalizar a parte de corrida em pouco mais de 30 minutos, o que nos fez acreditar que a distância da corrida tenha sido encurtada em aproximadamente uns 600 metros, fechando a prova em pouco mais de 1h44minutos.


Atrás de Marquinhos, em segundo, o australiano Craig Alexander, com Tim Don na quarta colocação.


No feminino, a vitoriosa foi a atleta de São Carlos Luisa Duarte, com a santista Bia Neres em segundo e a inglesa Rachel Joyce na terceira colocação. A santista Carol Furriela na quarta colocação e a paulistana Ariane Monticeli em quinta fecharam o pódio.
Outra santista, Fernandinha Garcia fez sétimo.


Mas o que realmente marcou positivamente esse Triathlon Internacional foi a postura dos atletas estrangeiros Tin Dom e Rachel Joyce.
Dois multicampeões.
Tim é tetra campeão inglês de triathlon, Campeão Mundial Júnior em 96, Campeão Mundial de Sprint Triathlon em 2010, participou dos Jogos Olímpicos três vezes, além de vitorioso em inúmeras etapas do Circuito da ITU de triathlon.
Joyce é uma atleta de endurance da mais fina estampa. Em três oportunidades conseguiu finalizar distâncias Ironman abaixo de 9h. São sete vitórias em distâncias Ironman.
Em 2014 foi terceira no Hawaii no Campeonato Mundial de Ironman. em 2013, segunda.



A prova já havia terminado, todos estavam recolhendo seus pertences, suas bicicletas, e eu resolvi passear ali pelo "paddock" do triathlon, me aproximando junto com o amigo Brunão Chinarelli e o professor Toscano.
Resolvi arriscar. Talvez por sabermos o quanto os atletas por aqui no Brasil são pouco acessíveis, sempre ficamos receosos de pedir uma foto, um bate papo.
Mas me surpreendi positivamente.


Eu estava ali tietando mesmo duas feras do triathlon, dois atletas que eu conheço muito bem de tanto que assisto vídeos de triathlon diariamente, apaixonado que sou por informação e imagem.
Bati um papo rápido com Tim.
Com Rachel foi engraçado. Pedi a ela uma foto e entre nós estava um atleta. Ela ia para um lado e eu para outro. Foi engraçado. Mas ela foi super simpática, trocamos algumas poucas palavras mas o suficiente para me tornar ainda mais fã. Dela e dele.



Que sirva de exemplo para todos os atletas que são figuras públicas e que precisam tratar o público e os fãs com respeito.
Simples assim !!
Vontade de ir ao Hawaii acompanhar o Ironman de perto. 
Por lá a coisa deve ser bastante legal.
Até a próxima.



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